GP de Abu Dhabi: Corrida
Bicampeão! Merecidíssimo! Lewis Hamilton ganhou 11 das 19 corridas e levou o título. Rosberg foi um excelente adversário, mas, embora tenha se mostrado muito rápido nos treinos, foi superado a grande maioria das vezes nas corridas.
A corrida? Foi, em grande parte, bem chata. Na largada, um anticlímax. (Manja aquela brochada? Eu não.) Rosberg largou mal prá burro e perdeu a posição para o inglês. Bottas, com inveja, fez uma largada pior ainda e, de 3o., foi parar em 8o. “Ah, mas o Rosberg foi mais rápido na classificação e vai partir prá cima do Hamilton logo.” Nada. Foi ficando, ficando sem nem esboçar uma aproximação.
Aí, na volta 26 veio a pá de cal definitiva para Rosberg. A Mercedes dele começou a engasgar como uma Kombi velha e ele passou a rodar 3-4 segundos pior a cada volta. Desesperado, tentou de tudo: Ctrl+Alt+Del, reboot, dedoff. Não havia o que fazer. A última esperança seria a quebra de Hamilton e ele permanecer entre os 5 primeiros. Nem uma coisa nem outra.
Na 29a. volta, Maldonado iniciou os trabalhos piroténicos para a festa de Hamilton. A Lotus teve o motor estourado e um belo fogaréu queimou a parte de trás do carro.
Com a segunda parada de Hamilton nos boxes, Massa passou a liderar o GP com margem de 15s. Ao esticar seu segundo trecho, deu pinta de que poderia fazer apenas uma troca. Na verdade, o plano foi fazer o último trecho com os super-macios-chicletes-grudentos-e-molengas. Parou na 44a. volta e retornou 11s atrás do Hamilton. Começou a caça ao inglês. Babando, Massa veio tirando mais de 1s por volta, mas os tais super-macios-chicletes-grudentos-e-molengas não aguentaram o ritmo e faltando 3 voltas a diferença parou de cair. O brazuca então garantiu a 2a colocação, a melhor dele no ano.
Fim de campeonato, campeão legítmo, boas disputas durante o ano. Mas a F1 ainda precisa resolver a história das equipes médias e pequenas para que não venha morrer em breve. Talvez, antes de Ecclestone.